A escola possui um serviço de orientação ao escolar composto por Psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional e Educador Físico, com finalidade de atender as necessidades específicas dos alunos, de acordo com suas limitações ou dificuldades de linguagem, coordenação psicomotora, orientação espacial, discriminação visual, esquema corporal e/ou outras.
Essa orientação esta inclusa no projeto pedagógico sendo realizada ao grupo em que o aluno está inserido de forma a orientar o professor, intervir com os alunos e orientação aos pais, sem custo extra para os nossos alunos
Também oferecemos atendimentos terapêuticos individuais para alunos e não alunos da escola quando constatada a necessidade após avaliação do terapeuta ou indicação médica. Esse serviço é cobrado separado da mensalidade escolar por ser individualizado e conforme a necessidade de cada aluno.
Com atendimentos individuais, em grupos, orientações para a família e equipe interdisciplinar, este setor dá assistência focando o comportamento no cotidiano e buscando facilitar as relações interpessoais, respeitando a diversidade humana. O profissional deve ter amplo conhecimento do desenvolvimento humano em todas as suas etapas.
Deve objetivar as mudanças de comportamento relacionadas à idade, durante toda a vida dessas pessoas. As mudanças devem ocorrer através de uma ampla variedade de intervenções, incluindo habilidades motoras, habilidades em solução de problemas, entendimento conceitual, aquisição de linguagem, entendimento da moral e formação da identidade.
Fonoaudiólogo (a) é o profissional que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapias Fonoaudiológicas nas áreas da comunicação oral, escrita e auditiva.
Trata problemas de deglutição, além de distúrbios da comunicação humana, e busca aperfeiçoar os padrões da fala e voz. O papel do fonoaudiólogo na Escola Especial é avaliar, realizar terapias, realizar encaminhamentos, orientações, prevenções, participar do planejamento escolar e das reuniões interdisciplinares.
A Escola de Educação Especial São Judas, após o levantamento do perfil dos alunos, julgou adequada a utilização do Sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), este recurso é utilizado de maneira direta, durante as terapias individuais, atendimentos em grupo e indireta, utilizando as figuras/símbolos como instrumento pedagógico e indicativo no ambiente escolar.
Utilização de recursos como adaptações ou modificações no ambiente, que tornem o desempenho funcional mais eficiente, ou então, utilização de métodos de estimulação e remediações, visando desenvolver habilidades básicas, como a força, percepção visual e coordenação motora, que são essenciais para nossas atividades diárias.
O trabalho é voltado para estimular o brincar, para que o aluno desenvolva habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e sociais, e aprenda sobre si mesmo e sobre o mundo.
A Educação Fisica Adaptada é o primeiro contato que o deficiente tem com movimentos de uma atividade física programada. É importante ressaltar que os conteúdos a serem trabalhados são os mesmos de qualquer outra aula de Educação Física, o que muda são os meios (adaptações) para permitir o acesso à prática. Com uma aula bem estruturada, o professor não apenas permite que seus alunos experienciem o prazer e a alegria da prática esportiva, como também, em alguns casos, as aulas podem até auxiliar na reabilitação física e comportamental.
Cabe ao profissional da Psicopedagogia, acompanhar e orientar o processo de ensino-aprendizagem, de forma a promover aquisição dos conteúdos acadêmicos respeitando o repertorio de habilidades que o indivíduo já possui e adaptar as atividades, orientando os profissionais que estão envolvidos na instituição escolar. Os atendimentos podem ser individuais ou em grupo.
Tem como objetivo prevenir, diagnosticar e tratar os distúrbios do movimento humano, através de exercícios ativos (executados pelo paciente) e passivos (executados pelo terapeuta), alongamentos, orientação postural, adaptações, indicação de órteses, andadores, cadeira de rodas etc. O aluno que apresente necessidades especiais deve ser atendido como um todo e tanto o processo de educação, quanto o processo de tratamento deve ser desenvolvido por profissionais qualificados e conscientes de que os comprometimentos físicos, motor e distúrbios associados (mental, visual, auditivo, fala e perceptivo) estão em estreita relação uns com os outros e, portanto, nenhuma alteração pode ser tratada isoladamente. (BOBATH, K.)
É um recurso terapêutico, rico em estímulos motores, sensoriais, emocionais e cognitivos, realizados em piscina aquecida e coberta, com orientação total e restrita ao profissional de fisioterapia onde, através do uso de inúmeras técnicas de reabilitação, como o Watsu, Bad Ragaz e Halliwilk associadas às propriedades físicas da água, principalmente a pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e aos efeitos do calor, proporcionam aos pacientes efeitos fisiológicos que surgem imediatamente após a imersão. (CAMPION, Margaret R.).
O trabalho com pessoas deficientes, leva a intervenções que precisam ter como primeiro objetivo, o desenvolvimento motor, da autoimagem positiva e autoconfiança. Essa busca por novos recursos levou a utilização do cavalo, tornando-o um importante instrumento para esse desenvolvimento. É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
Junto com a Educação Física Adaptada, a natação ajuda na reabilitação física e melhoria do condicionamento cardiorrespiratório do praticante. Por meio de atividades lúdicas e exercícios para a aprendizagem dos nados (crawl, costas, peito e borboleta), o aluno ganha independência dentro da água, o que auxilia também na realização de atividades extra piscina, gerando assim um aumento de sua autoconfiança.
